![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxwEzfyo8540BUADWs2b5hHe79tOYf18ysL-UBiLUcO1f7ccaADBPf-lcVO832sHkiUyvON2o2KFMjyGziccJvnO-qM4tHO7e_95CzB74AqzhzA7UpXmY_KlopANcI68Q378RIXZHDRJ0/s320/francisco-carvalho.jpg)
A obra de Francisco
Carvalho alcança a mesma qualidade poética daquela produzida por gigantes como
T.S. Eliot, Seamus Heaney e Konstantinos Kavafis, por exemplo. Contudo, como se
pode constatar, é mais fácil encontrar um livro do poeta grego Kavafis do que
um Carvalho nas livrarias do Brasil, especificamente do Ceará. Isso não impede,
no entanto, que a poesia de Francisco Carvalho se mantenha como uma das mais
perfeitas representações da poesia em língua portuguesa, impactando aqueles que
deitam olhos sobre seus poemas. Por outro lado, a ausência dos seus livros nas
livrarias brasileiras impossibilita que mais leitores e pesquisadores possam se
debruçar sobre tão rica obra.
O primeiro livro de
Francisco Carvalho, Cristal da memória,
foi publicado no ano de 1995. Desde lá, o poeta passou a publicar praticamente
um livro a cada ano. Embora alguns
desses trabalhos ainda possam ser encontrados, outros já se tornaram raros,
como é o caso de Canção atrás da esfinge
(1956), Do girassol e da nuvem
(1960), Rosa geométrica (1990), Flauta de Barro (1992) e O tecedor e sua trama (1992), por exemplo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQxSldsSnbCwD5CEjT0wcQ8ooEuXAjuLMSZwytFHNv6E5Boc5tzr4uhUznmDj_drZjg2FrPfi9Gr3gkBA6GDbHchIovWLwYsikwVTV5eenYk_bEpI1NqhsDrg6YAuLwegQTRaw1pGCF-g/s320/memorias-do-espantalho.jpg)
Como se iniciar na obra
de Francisco Carvalho? Uma boa forma é se deixar abduzir pela leitura de Memórias do Espantalho – poemas escolhidos
(2004), uma seleção feita pelo próprio autor, englobando poemas do livro Os mortos azuis, de 1971, até Centauros
urbanos, de 2003. Ao final da leitura, o leitor compreenderá, então, a
razão de se afirmar que a obra de Francisco Carvalho se erige como uma obra
poética de qualidade universal, prenhe de palavras, que pulsam no peito e
escorrem pelas veias.
Disponível em: http://fdr.org.br/maracaja/
Disponível em: http://fdr.org.br/maracaja/
Nenhum comentário:
Postar um comentário